Profissão: Blogueiro

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Neste século em que vivemos o mundo tem mudado em um ritmo rápido e sem parar. Vivemos na era digital e o mercado de trabalho está correndo frenéticamente para seguir e se adaptar nas novas possíbilidades que a web trás. Profissões que não existiam a uma década atrás movimentam dinheiro porém ainda não são reconhecidas por grande parte das pessoas como algo válido. E este é exatamente o caso dos blogueiros.

Publicar na web é uma atividade que depende muito da própria motivação de quem o faz., não é algo mecânico . Criar um blog é algo extremamente fácil que em menos de 5 minutos se faz, mas isso não quer dizer que ser blogueiro seja a mesma coisa. Postar não é tudo, é preciso ter dedicação, estudar muito e de tudo, desde html até mesmo sobre como funcionam as interações na sociedade virtual.

Ser blogueiro de verdade dá sim trabalho, e muito. Um hobbie que se levado ao nível profissional pode sim dar muito retorno, a medio e longo prazo. Podemos dizer que esse "estilo de vida" tem várias coisas em semelhantes com a própria lógica da vida nos tempos atuais, afinal é preciso de verdadeiro amor pelo que se faz para prosterar com blogs, é preciso espirito de equipe e de ajuda aos outros, valores estes que no passadonão tinham um peso tão grande como agora.

Existem infinitas dicas para ser um bom blogueiro e ter sucesso, fica realmente muito díficil citar todas, mas com meus 3 anos de "profissão" posso ressaltar alguns como: sempre estar aberto a parcerias e ajuda-mútua com outros blogueiros ou especialistas no tema do seu blog. Alias, REALMENTE tenha um tema bem definido antes de mais nada, não adianta ter um blog onde hora se posta sobre música inglesa e em outra sobre culinária baiana. Seja sociável nas redes de relacionamento. Gaste muito mais tempo gerando conteúdo do que melhorando aspectos técnicos. Mas, não deixe os aspectos tecnico-visuais de lado! Imagem é tudo, mas conteúdo é dezenas de vezes mais! E por fim, não desista nunca =)

Sim, o blogueiro de verdade trabalha, e bem duro. É preciso ainda um longo caminho ser percorrido para que todos reconheçam isso, mas com certeza as coisas vão melhorar nesse sentido. O que resta a quem escreve é continuar! Afinal, só quem bloga sabe como é bom demais =)

Popularidade web: fabricada ou conquistada?

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Desde redes sociais até blogs, sites, grupos, forúns e qualquer outra aplicação na web que crie algum tipo de "sociedade" em seu interior, sofre de um fenómeno em comum: aparecimento de muitos usuários com "obsessão por popularidade".

Desde um simples orkut, twitter, ou conta em site de fanfictions, estes usuários se tornam simplesmente compulsivos por conseguir mais e mais "amigos", "seguidores", "leitores", "fãs" e etc. Na grande maioria dos casos eles recorrem a meios "não sociais" para atingir seus objetivos (tomando como exemplo o twitter, utilizar scripts ou redes de indicações apenas visando aumentar o número de seguidores).

Agora, de que realmente serve um esforço assim? No caso de essa popularidade estar sendo buscada para um projeto, ou como um marketing pessoal-profissional em sua área de atuação ainda (apesar de pouco) justificasse. Porém a realidade é que a grande maioria desses usuários obsessivos, eles simplesmente querem ser vistos sem algum objetivo por trás disso. "Popularidade pela popularidade", resumindo.

O objetivo natural pensado para estas "sociedades" dentro da rede é que, através da geração de conteúdo e simpatia, a popularidade dentro do seu circulo de contatos vá crescendo, ou se for para haver um crescimento artificial, que seja controlado e com algum objetivo concreto. Um exemplo seria publicidade.

Claro que cada pessoa tem o direito e dever de gastar seu tempo como bem desejar, este post apenas está aqui para fazer-nos refletir sobre a falta de sentido na existência dessa cultura, um provável (em alguns casos) esforço para suprir um vazio causado pela falta de atenção ou reconhecimento em outros setores da própria vida. Viver online sendo "adorado e mimado", talvez esse seja o único objetivo por de trás desse hábito realmente peculiar.

Na batalhas de SOs, que vença o pior(ou não, espero)!

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Os sistemas operacionais são o software maior e mais complexo que existe dentro de um computador pessoal. Transformar toda a confusão de bytes e códigos assembler em algo altamente simplificado, usável, útil e de acesso a qualquer pessoa realmente é uma das tarefas mais árduas da computação, provavelmente a mais em nível de software.

A qualidade atual dos sistemas operacionais são o fator que torna possível vivermos hoje nessa era onde o computador e a internet são coisas necessárias em nossas vidas profissionais e pessoais. Cerca de 99,5% dos usuários de computador não tem o mínimo interesse em entender como toda aquela "mágica" é possível e ainda menos pessoas conseguiriam digerir as idéias dessa mágica sem ter uma indigestão intelectual fortíssima. Ou seja: graças a bem menos de um milicentésimo de cientistas que passam décadas de sua vida envolvidos em projetos que milhões de pessoas podem usar os computadores.

Daí faz-se a importância de se usar um bom sistema operacional, certo? Nem tanto.

O sistema operacional mais usado ao redor do globo são da série Windows. Diga-se a verdade de que a grande maioria são instalações crackeadas, mas ainda assim tem a bandeira Microsoft neles. Mesmo que essa família de SOs ainda seja a menos segura e onde na verdade surgiu o conceito de virús de computador, o Windows é o número 1. As empresas de software ainda fazem versões dos seus programas apenas pra Windows, e, alias, a esmagadora maioria dos usuários do mundo acha que é apenas ele que existe.

Claro que existe um motivo fortíssimo para essa verdade: o Windows é o Sistema Operacional mais fácil de se usar de todos, sendo seu mais próximo o Mac OS X, da Apple, que só perde em público na verdade pelo preço de hardware (comprar uma máquina Mac boa equivale a comprar pelo menos 2 pcs bons, isso sem contar a manutenção extremamente mais barata e acessível). Interface com o usuário, é assim que se resume todo o segredo de sucesso do Windows.

Então, no outro oposto do mundo dos SOs estão as distribuições Linux: gratuitas, muito mais seguras, muito mais transparentes para o usuário modificar e melhorar para seu próprio uso, sem falar de muito mais estável no seu núcleo. Porém a baixíssima qualidade de interface com o usuário que as distribuições tiveram no começo criou uma distância tão gigantesca entre elas e os consumidores que até hoje, mesmo com interfaces muito mais próximas, os defensores do software livre ainda lutam para conquistar novos adeptos.

O que se pode entender desses acontecimentos então? Que qualidade visual (entenda-se interface bonita, fácil e que exija o mínimo possível de raciocínio) é muito melhor do que segurança, estabilidade e controle.

Não é por acaso que atualmente o Google, com seu domínio na web, esteja sendo a maior ameaça ao domínio da Microsoft no mundo dos softwares. Interface amigável é também a maior qualidade dos produtos da empresa. Ironicamente ou não, a fragilidade dos produtos Google também aparecem mais ao núcleo de suas aplicações. Claro que ainda não viu-se nada tão grave em programas google como se vê nas "travadas" do windows, mas isso pode ser apenas porque o google ainda não tem um programa tão complexo quanto um SO (apesar de caminharem a largos passos para chegarem a isso).

A esperança de mudança de quadro, alias, está exatamente nessa corrida da Google para entrar no mercado de SOs. Para facilitar a própria vida e manter sua política de ser aberto e gratuito, o Projeto do ChromeOS está sendo construído sobre um kernel (leia-se núcleo) linux. Talvez isso já seja uma garantia futura de que existirá um sistema operacional que já vai nascer simples e ainda será free.

O porém é apenas aguardar e ver como o Google pretende inovar o mundo com um sistema integrado a Cloud Computing (mais detalhes dessa tecnologia seriam muito extensos, não entrando neste artigo). Se veremos uma revolução ou um fracasso, ainda existem dúvidas.

É seguro depender do Twitter?

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O twitter cada vez mais está se consolidando como uma ferramenta online presente a cada instante na vida de cada internauta. O microblogin é usado para a divulgação de notícias, de projetos pessoais, para o simples contato com pessoas de gostos semelhantes ou até para falar sobre bobagens cotidianas.

A questão é que o Twitter é o único site com grande expansão que presta esse serviço de microblogin, afinal foi o primeiro descoberto pelo público. Talvez a hegemonia seja algo a se deslumbrar, mas a falta de concorrência, ou pior, de alternativas, torna a dependência cada vez maior do site uma atitude arriscada.

E se o twitter sair do ar, quem vai falar em tempo real desse acontecimento se somente o próprio twitter tem esse papel?

Talvez a chance do site cair seja pequena, mas não é nula e já aconteceu no passado. Simplesmente o que acontece é que a única notícia que não se pode divulgar em tempo real no twitter é a falha do próprio. Irônico? Não, é pior.

Pior porque já estamos dependentes do site para saber o que ocorre ao nosso redor, quem já adquiriu a prática e costume com a ferramenta tornou-se escravo da mesma. Isso é realmente bom? Uma analogia seria o fato de existir uma pessoa só saber escrever digitando no teclado e de repente se ver em um ambiente onde não tem acesso a um computador e necessita registrar alguma informação. Ou seja, uma dependência que pode ser desvantajosa demais.

Então, por quanto tempo vamos acreditar cegamente que um site que ainda não gera nenhum lucro é infalível e onipresente?

O Caminho

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Postagem retirada do Mundo Mazaki v3.1

O mundo não é perfeito, a vida não é tranquila e pacífica, os dias não são todos como gostariamos, mas mesmo assim aqui estamos. Essa é a vida, algo que não está totalmente sobre nosso controle, mas que nos dá todas as possíbilidades do Universo. Existe coisas ruins que nos fazem ficar desanimados e até sem esperança, mas também existe beleza e felicidade espalhada por ai. Duvida? A única habilidade necessária para ver essa tal "beleza impossível e mágica que seria bom que existisse" é essa: Observar.

Mas quando falo em pensar, não falo apenas de ver o que acontece ao redor, o verdadeiro ato de observar acontece quando se compreende e entende os acontecimentos ao redor. É uma habilidade difícil de se conseguir, pois só vem através da sensibilidade da alma (leia mente se preferir). Se por um lado o mundo parece cada vez pior, por outro, o dia-a-dia corrido e cheio de exigências nos torna cada vez mais mecânios, insensíveis, egoístas, isolados da natureza e uns dos outros. Sensibilidade e felicidade são diretamente proporcionais, não importa o ponto de vista.

Essa dita sensibilidade que possibilita poder observar o mundo com olhos diferentes e mais felizes não surge ao simples fato de querer-la. Do meu ponto de vista pessoal, a arte é o meio mais simples para se encontrar mais com os sentimentos, os pensamentos reflexivos e talvez alguma forma de conforto para que possamos obsevar o mundo mais claramente.

Seja através da música, dança, desenhos, escultura, teatro ou qualquer outra forma de arte. Todos nós nascemos com potencial para apreciar e praticar alguma (ou algumas) dessas atividades. Claro que não somos todos pintores de talento excepcional, ou atores fantásticos, não é isso que importa afinal. Não é a perfeição externa que se procura na arte como terapia para a insensibilidade da vida moderna, mas a perfeição interna, onde quem pratica se sente feliz e realizado com os faz.

Isso vale para todos os tipos de arte, do mais tradicional para as expressões modernas que surgem a cada instante para expressar novos pensamentos e novas formas de viver. Seja um músico que toque violino ou que faça espantosos riffs em uma guitarra distorcida, o importante está na mudança que a arte causa dentro de cada um. Talvez apenas observar essa realização seja o suficiente para começarmos a encontrar o próprio caminho de volta aos pensamentos, reflexões e conhecimentos que não estão atrelados ao "mundo cada vez pior".

Com essa senbilidade recuperada, a sensibilidade que realmente importa, que fica no cerne da consciência humana, podemos facilmente separar na realidade ao nosso redor todos os aspectos. Pode-se enfim realizar o milagre de ser feliz sem ser alienado aos acontecimentos. Saber pode significar muitas vezes tristeza, mas isso não é realmente uma regra. A vida não seria muito melhor se fosse possível ter senso crítico e felicidade plena? E isso é sim possível!

Tudo o que é preciso para encontrarmos esse caminho que parece quase um mito é da sensibilidade, mas não apenas dela, pois tão importante quanto sentir é amar. Não amar alguém apenas, amar a si e amar o fato de existir a vida. Seja qual o caminho para descobrir esse sentimento, o importante é ter consciência da preciosidade que é.

Palavras

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O que é a Internet senão um aglomerado de palavras espalhadas de modo organizado e não organizado? Talvez haja discordância se citarmos as mídias visuais e sonoras que crescem numa velocidade igual ou até superior as escritas através da rede, mas existe um ponto a ser esclarecido, quanto à significância adotada para a o termo “palavra”.
 Quando falamos em palavras, não falamos apenas de letras apenas, mas sim do conteúdo delas, seu significado e valor. Vídeos também podem ser considerados palavras visuais, músicas pode ser ditas como uma mistura de palavras verbalizadas e tocadas por instrumentos. O que une essas diferentes mídias ao termo “palavra” é o conteúdo que expõe, é a mensagem, é o significado das imagens, movimentos, sons e cores.
Palavras são então o que movem o mundo virtual chamado ciberespaço e uma gama infinita de temas é difundido através desse meio. Todo tipo de pessoa criar, destrói e consome informação a cada segundo na rede mundial. Vivemos na Era da Informação, ou também podemos dizer a Era das Palavras, pois nunca antes na História as palavras foram tão importantes, em todos os sentidos e áreas da nossa vida. Alias esse fato é até esperado, visto que quanto mais a humanidade avança tecnologicamente, mais tendentes a serem consumidoras de produtos abstratos todas as pessoas se tornam (afinal, para que existiria um iPod se não houvessem pessoas que sentem a necessidade de música na sua vida?).
O que se busca através dessa reflexão é perceber como, através de todas as eras da humanidade o valor e as formas dessa unidade básica de comunicação chamada “palavra” se torna mais importante a cada um. E não é nada diferente na Internet, ou no Ciberespaço, afinal este próprio é em si construído de palavras, pois no mundo digital nada é real, nem imagens, nem vídeos, nem mesmo caracteres, eles não passam de a tradução de códigos binários. Então o que é real na Cibercultura se nada que se vê, lê ou escuta é realmente algo? O significado, as “palavras”.

Inauguração em Breve

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by: Mazaki